Inteligência não tem forma
Inteligência é um termo simples, mas ao mesmo tempo difícil e complexo de definir. Algo que todo mundo sabe o que é, mas engasga quando precisa relatar. É um processo cognitivo superior que demanda outros processos mentais como: memória, atenção, motivação e raciocínio.
A definição de inteligência está longe de ser única e consensual, mas podemos defini-la resumidamente como “A capacidade que o indivíduo tem de aprender e lidar com situações adversas para adaptar-se ao meio e ser bem sucedido.”
Todo ser humano nasce com potencial e habilidades que podem ser desenvolvidas ou não, o que difere uma criança de outra são as oportunidades, o ambiente e a educação que ela recebe. Para a neurociência os cérebros são anatomicamente iguais, mas criam redes e conexões neurais diferentes de acordo com os estímulos que o ambiente oferece.
Além disso, não podemos deixar de ressaltar que as características de personalidade e as experiências pessoais, irão impactar na forma de inteligência delas. Sabemos que uma pessoa com muito conhecimento nem sempre é inteligente, assim como uma pessoa inteligente não tem necessariamente muito conhecimento.
Atualmente, vivemos num mundo onde a informação e os conhecimentos circulam numa velocidade muita rápida, pois os meios tecnológicos estão cada vez mais sofisticados. Para não segregarmos o potencial e a inteligência de nossas crianças é fundamental que as escolas e as famílias estejam atentas e se preparem para estimular o uso destes recursos de forma positiva e saudável, educando essa nova geração o uso consciente de todos esses recursos e conhecimentos.
“APRENDER é construir significados. ENSINAR é dar oportunidade igual a todos para esta construção.”
Anahid Fernandes